O Fórum de Administradores e Gestores de Empresas (FAE) promoveu o VII Congresso anual, dedicado à necessidade de uma boa governança nas organizações neste tempo de mudança.
A invasão da Ucrânia, a guerra no Médio Oriente, a crise política em Portugal, três eventos com impacto na gestão e que justificam a discussão sobre o mundo em mudança e a ‘governance’ das empresas, um mote atual no VII congresso do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas, associação liderada pelo gestor Paulo Carmona.
“Foi um encontro onde debatemos o mundo e as suas ameaças, e a necessidade de as empresas terem uma boa ‘governance‘. Num bom sistema de cenarização e avaliação dos vários riscos, locais, nacionais e internacionais, transversal a toda a organização“.
O presidente do FAE citou, aliás, a intervenção do presidente da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, na abertura da conferência.
“Se os países mais ricos e que melhor aguentam os embates críticos são os países com as instituições mais fortes, como bem explica o premiado livro “Porque falham as Nações”, que Paulo Moita de Macedo aqui nos veio lembrar, o mesmo [se passa] para as empresas. As que têm uma boa governança, com o equivalente aos países e às suas instituições, serão muito mais resilientes e mais bem-sucedidas“.
Neste congresso do FAE, o VII, participaram também Filipe Morais, professor e especialista em governance de empresas de cariz familiar, António Lagartixo (Deloitte), Céline Abecassis-Moedas (Católica), Pedro Ginjeira do Nascimento (BRP) e Luís Barbosa (PwC), entre outros. O Encerramento coube a Pedro Siza Vieira.